Os homens parecem nos dizer: “Não há qualquer utilidade em seguirmos o velho método, arrebatando um aqui e outro ali da grande multidão. Queremos um método mais eficaz. Esperar até que as pessoas sejam nascidas de novo e se tornem seguidores de Cristo é um processo demorado. Vamos abolir a separação que existe entre os regenerados e os não-regenerados. Venham à igreja, todos vocês, convertidos ou não-convertidos. Vocês têm bons desejos e boas resoluções: isto é suficiente; não se preocupem com mais nada. É verdade que vocês não crêem no evangelho, mas nós também não cremos nele. Se vocês crêem em alguma coisa, venham. Se vocês não crêem em nada, não se preocupem; a ‘dúvida sincera’ de vocês é muito melhor do que a fé”.
Talvez o leitor diga: “Mas ninguém fala desta maneira”.
É provável que eles não usem esta linguagem, porem este é o verdadeiro significado do cristianismo de nossos dias. Esta é a tendência de nossa época. Posso justificar a afirmação abrangente que acabei de fazer, utilizando a atitude de certos pastores que estão traindo astuciosamente nosso sagrado evangelho sob o pretexto de adaptá-lo a esta época progressista.
O novo método consiste em incorporar o mundo à igreja e, deste modo, incluir grandes áreas em seus limites. Por meio de apresentações dramatizadas, os pastores fazem com que as casas de oração se assemelhem a teatros; transformam o culto em shows musicais e os sermões, em arengas políticas ou ensaios filosóficos. Na verdade, eles transformam o templo em teatro e os servos de Deus, em atores cujo objetivo é entreter os homens. Não é verdade que o Dia do Senhor está se tornando, cada vez mais, um dia de recreação e de ociosidade; e a Casa do Senhor, um templo pagão cheio de ídolos ou um clube social onde existe mais entusiasmo por divertimento do que o zelo de Deus?
Ai de mim! Os limites estão destruídos, e as paredes, arrasadas; e para muitas pessoas não existe igreja nenhuma, exceto aquela que é uma parte do mundo; e nenhum Deus, exceto aquela força desconhecida por meio da qual operam as forças da natureza. Não me demorarei mais falando a respeito desta proposta tão deplorável.
C.H.Spurgeon (1834-1892)
DIFERENÇAS ENTRE
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SHOW
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CULTO
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Quanto custa?
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O
Valor do Ingre$$o
(depende da “organização”)
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Gratuito
(até mesmo o
mendigo Lázaro)
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Quem pode entrar?
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Apenas quem
pagar
(Exclui os pobres)
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Qualquer
pessoa
(Inclui todos)
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Quem é o foco?
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O
artista
(*admirado,
idolatrado)
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O
Senhor
(o único
digno)
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Objetivo
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Lucro
(terminou o “evento”... tchau)
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Discipular
(terminou o culto, o cuidado
continua...)
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Comunhão
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Nenhuma
(no palco te
chama de “irmão”... mas chama para jantar na sua casa...)
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Plena
(todos os
dias orando uns pelos outros, visitando, etc... se na sua igreja não for
assim... leia a Bíblia)
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Então: CULTO
é CULTO! - SHOW é SHOW!
Não venha dizer
que DEUS estava no SHOW por que não estava!
ELE não
PAGOU o INGRESSO!
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||
"Pois
onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles".
Mateus 18:20
(Jesus não autorizou ninguém cobrar cachê em “Seu Nome”)
“Eles se
dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às
orações.” Atos 2:42
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